Por Maria Golovnina e Michael Georgy
TRÍPOLI (Reuters) - Norte-americanos e europeus lançaram ataque aéreo contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi, na maior operação militar ocidental no mundo árabe desde a invasão ao Iraque em 2003.
Os ataques interromperam os avanços das tropas de Gaddafi no reduto rebelde de Benghazi, e foi estabelecida uma zona de exclusão aérea na Líbia, com as defesas anti-aéreas do governo removidas e nenhum sinal de aviões líbios, disse o almirante Mike Mullen, presidente do Joint Chiefs of Staff (grupo de líderes militares que aconselha o presidente dos EUA), à rede NBC.
Gaddafi classificou os ataques como terrorismo. Funcionário do governo líbio informou que 4 pessoas morreram por causa da ação do Ocidente. A TV também disse que houve mais ataques no início deste domingo, em Trípoli. Não há como verificar as informações oficiais.
Aviões franceses iniciaram os disparos no sábado, destruindo tanques e veículos blindados perto de Benghazi. A intervenção militar foi aprovada pelas Nações Unidas para obrigar as forças de Gaddafi a um cessar-fogo e a interromper os ataques contra civis que se rebelaram no mês passado contra o governo, há 41 anos no poder.
Aviões voavam sobre a Líbia de novo neste domingo, segundo uma fonte militar. O Reino Unido declarou que os seus aviões atacaram defesas anti-aéreas na região da capital Trípoli.
Na principal rota de acesso a Benghazi, havia restos de veículos militares do governo neste domingo, enquanto os rebeldes retornavam à cidade de Ajdabiyah, que eles haviam perdido na semana passada.
Cerca de 14 tanques, dois caminhões com lançadores de foguetes e mais dezenas de veículos foram destruídos. Junto aos veículos estão catorze corpos. A escala do bombardeio torna difícil a identificação de corpos. Munições explodiram em meio ao fogo.
"Gaddafi é como uma galinha, e a coalizão está arrancando as suas penas, então ele não pode voar. Os revolucionários irão cortar o seu pescoço", afirmou junto aos destroços Fathi Bin Saud, um rebelde de 52 anos, que carregava um lançador de granadas. Continuação...
TRÍPOLI (Reuters) - Norte-americanos e europeus lançaram ataque aéreo contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi, na maior operação militar ocidental no mundo árabe desde a invasão ao Iraque em 2003.
Os ataques interromperam os avanços das tropas de Gaddafi no reduto rebelde de Benghazi, e foi estabelecida uma zona de exclusão aérea na Líbia, com as defesas anti-aéreas do governo removidas e nenhum sinal de aviões líbios, disse o almirante Mike Mullen, presidente do Joint Chiefs of Staff (grupo de líderes militares que aconselha o presidente dos EUA), à rede NBC.
Gaddafi classificou os ataques como terrorismo. Funcionário do governo líbio informou que 4 pessoas morreram por causa da ação do Ocidente. A TV também disse que houve mais ataques no início deste domingo, em Trípoli. Não há como verificar as informações oficiais.
Aviões franceses iniciaram os disparos no sábado, destruindo tanques e veículos blindados perto de Benghazi. A intervenção militar foi aprovada pelas Nações Unidas para obrigar as forças de Gaddafi a um cessar-fogo e a interromper os ataques contra civis que se rebelaram no mês passado contra o governo, há 41 anos no poder.
Aviões voavam sobre a Líbia de novo neste domingo, segundo uma fonte militar. O Reino Unido declarou que os seus aviões atacaram defesas anti-aéreas na região da capital Trípoli.
Na principal rota de acesso a Benghazi, havia restos de veículos militares do governo neste domingo, enquanto os rebeldes retornavam à cidade de Ajdabiyah, que eles haviam perdido na semana passada.
Cerca de 14 tanques, dois caminhões com lançadores de foguetes e mais dezenas de veículos foram destruídos. Junto aos veículos estão catorze corpos. A escala do bombardeio torna difícil a identificação de corpos. Munições explodiram em meio ao fogo.
"Gaddafi é como uma galinha, e a coalizão está arrancando as suas penas, então ele não pode voar. Os revolucionários irão cortar o seu pescoço", afirmou junto aos destroços Fathi Bin Saud, um rebelde de 52 anos, que carregava um lançador de granadas. Continuação...
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