sábado, 20 de dezembro de 2008

Manifestantes palestinos trocam pedras por sapatos em protesto antiisraelense




No dia 14, Bush levou sapatada de jornalista iraquiano...

... desde então, protestos por todo o mundo contra a gestão Bush...

... adotaram os sapatos em vez de pedras como provocação.
Fabricante de "sapato do Bush" recebe 300 mil pedidos
Centenas de palestinos jogaram nesta sexta-feira sapatos contra soldados israelenses na barreira de separação da Cisjordânia, imitando o jornalista iraquiano que, no domingo passado, jogou seus calçados contra o presidente George W. Bush.

O protesto foi protagonizado por uns 500 palestinos, que trocaram as habituais pedras por sapatos, perto na cidade cisjordana de Bilin.

"Queremos manifestar nosso apoio ao jornalista iraquiano Muntazer al Zaidi e dizer que, como os iraquianos, nós nos opomos à ocupação", afirmou à AFP um dos organizadores da manifestação que acontece semanalmente na Cisjordânia cortada pelo muro da separação ou do apartheid, como costuma chamar.Veja fotos dos protestos com sapatos

domingo, 14 de dezembro de 2008

Bush chega ao Iraque em uma visita surpresa

Bagdá, 14 dez (EFE).- O presidente americano, George W. Bush, chegou hoje ao Iraque em uma visita surpresa, quando resta pouco mais de um mês para que deixe a Casa Branca.

A visita do líder dos Estados Unidos, a quarta desde a invasão do Iraque, em 2003, ocorre um dia depois da chegada do secretário de Defesa americano, Robert Gates, que anunciou que as tropas dos EUA começaram sua última etapa no Iraque

Uol Notícias

domingo, 10 de agosto de 2008

Soldados georgianos começam a deixar o Iraque

BAGDÁ, 10 Ago 2008 (AFP) - A metade dos 2.000 soldados georgianos mobilizados no Iraque começaram a deixar o país neste domingo para regressar à Geórgia para apoiar as tropas envolvidas nos combates na região georgiana separatista pró-russa da Ossétia do Sul, informou à AFP o comando militar georgiano no Iraque.

"Muitos soldados já estão em Tbilisi", declarou um militar que pediu para não ter o nome divulgado.

Outro comandante georgiano no Iraque, o coronel Bondo Maussuradze, disse que a retirada "total" levará "alguns dias".

Segundo o exército dos Estados Unidos, "nós os ajudamos, fornecendo transporte aos georgianos que se retiram".

A maior parte do contingente georgiano fica em Camp Delta, em Kut, a 160 km ao sul de Bagdá.

A tropas georgianas chegaram ao Iraque em agosto de 2003, meses depois da invasão americana. Com os revezamentos feitos, cerca de 4.000 militares georgianos já estiveram no Iraque.

Os soldados georgianos representavam o terceiro contingente em efetivos no Iraque, atrás dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
UOL Celular

domingo, 20 de julho de 2008

Exército dos EUA mata filho de governador iraquiano

da Efe, em Bagdá

O Exército dos Estados Unidos matou neste domingo o filho e outro parente do governador da Província iraquiana de Salah ad Din, Hamad al Qaisi, em uma operação contra a rede terrorista Al Qaeda, de Osama Bin Laden, nos arredores de Tikrit (175 km ao norte de Bagdá).

Fontes da administração da Província de Salah ad Din confirmaram a morte do filho de Qaisi, mas não revelaram a identidade da outra vítima.

A agência de notícias independente Aswat al Iraq informou hoje que o outro morto era o sobrinho do governador e acrescentou que o filho de Qaisi tinha 17 anos.

As fontes provinciais disseram à agência Efe que Qaisi está na Turquia, mas que de lá deu instruções para a interrupção do trabalho administrativo do governo e das relações com as tropas americanas em protesto pelas mortes.

O governador já anunciou que renunciará caso não se inicie uma investigação independente e os culpados pelas mortes de seus familiares não sejam punidos.

Por sua parte, o comando militar americano informou sobre o incidente, ocorrido em Biji, a 30 km ao norte de Tikrit, capital de Salah ad Din.

Um porta-voz das tropas estrangeiras explicou à Efe que os soldados americanos atacaram dois homens armados "em legítima defesa" e que somente depois souberam que eles eram ligados a Qaisi, mas não revelaram o parentesco.

As forças dos EUA realizavam uma operação de busca de supostos membros e responsáveis pelas finanças da Al Qaeda, durante a qual invadiram uma casa e se enfrentaram com as duas vítimas, explicou o porta-voz.

Um suposto membro da organização terrorista também foi ferido e preso, segundo o Exército americano.

domingo, 1 de junho de 2008

Mortes de soldados no Iraque atinge baixa recorde

As mortes de militares americanos no Iraque caíram para o nível mensal mais baixo em quatro anos, com 20 soldados mortos em maio.

Os números de mortes de civis iraquianos variam de acordo com a fonte, mas também caíram.

A maioria das fontes diz que cerca de 530 civis morreram em maio, metade dos níveis vistos em março e abril.

Segundo o correspondente da BBC em Bagdá, Jim Muir, uma das razões para a queda no número de mortes de militares americanos foi o cessar-fogo declarado no começo do mês, que reduziu os confrontos no distrito de Sadr City.

Tropas iraquianas e americanas vinham lutando contra a milícia xiita Exército Mehdi, leal ao clérigo Moqtada al-Sadr.

Tendências Mas o correspondente da BBC acrescenta que a tendência desde o ano passado é de redução da violência.

Ele diz que o contingente extra enviado pelos Estados Unidos foi claramente um dos fatores determinantes, assim como o fato de que a comunidade sunita começou a se voltar contra a al-Qaeda e outros grupos extremistas.

Enquanto isso, a Austrália começou a retirar seus cerca de 500 soldados do Iraque. A retirada foi prometida pelo primeiro-ministro Kevin Rudd, quando ele foi eleito em novembro.

As tropas australianas estavam principalmente dando assistência a soldados iraquianos.

Fonte: BBC BRASIL

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bush suspende retirada de soldados do Iraque após julho

10/04/2008 - 15h32

Por Noah Barkin

BAGDÁ (Reuters) - O presidente George W. Bush anunciou na quinta-feira a suspensão da retirada de soldados norte-americanos do Iraque, que aconteceria em julho, a fim de permitir que as Forças Armadas reavaliem a situação daquele país.

O anúncio apareceu em meio a uma nova onda de violência no Iraque, verificada nas últimas semanas.

A polícia iraquiana disse na quinta-feira que bombardeios norte-americanos mataram 10 pessoas no bairro de Sadr City, um reduto de militantes em Bagdá onde os combates de rua diminuíram após quatro dias de confrontos nos quais morreram perto de 90 pessoas.

Bush aceitou a recomendação feita pelo comandante das forças dos EUA no Iraque, general David Petraeus, para que seja completada a atual retirada dos soldados até julho para então ser imposta uma paralisação de 45 dias antes de cogitar novas manobras do tipo. Em vista disso, os norte-americanos continuariam com 140 mil soldados no território iraquiano.

"Eu lhe disse que ele terá todo o tempo de que precisa", afirmou o presidente norte-americano em Washington.

A favela de Sadr City vem sendo, desde domingo, o centro de conflitos entre membros mascarados da milícia Exército Mehdi, do clérigo xiita Moqtada al-Sadr, e forças de segurança.

Essa onda de violência, um prolongamento dos combates surgidos no final de março quando o primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, lançou uma operação repressiva contra milicianos na cidade de Basra (sul), reflete na disputa presidencial travada nos EUA, provocando discussões sobre a retirada dos soldados e chamando atenção para a fragilidade dos avanços feitos recentemente.

A polícia iraquiana disse que dois ataques aéreos realizados na quinta-feira de manhã mataram seis pessoas e feriram dez em Sadr City.

O tenente-coronel Steven Stover, porta-voz das Forças Armadas dos EUA, confirmou a realização dos dois bombardeios contra um suposto local de lançamento de foguetes, mas disse desconhecer qualquer informação sobre mortos. A ação foi realizada por um avião-robô.

Na quarta-feira, um helicóptero disparou dois mísseis contra homens armados que atacaram naquele bairro um posto de segurança iraquiano-americano, matando quatro deles, disse Stover.

A polícia do Iraque e dirigentes de hospitais afirmaram que dois dos mortos eram meninos.

Uma bomba matou um soldado dos EUA na região central de Bagdá, durante a noite, elevando o número de baixas norte-americanas para 20 em abril, o que coloca esse mês no caminho de tornar-se o mais violento para as forças estrangeiras desde setembro.

Ainda assim, a polícia, os militares dos EUA e moradores do Iraque disseram que as ruas de Sadr City, onde a maior parte dos combates desta semana aconteceu, estavam mais calmas do que nos quatro dias anteriores, quando o Exército Mehdi enfrentou militares norte-americanos e iraquianos.

Apesar da proibição imposta em Bagdá na quarta-feira, aniversário de cinco anos da rendição da capital, a respeito da circulação de veículos, mais de 20 pessoas foram mortas em combates travados em Sadr City. E os militares dos EUA anunciaram a morte de mais cinco de seus soldados.

O número de baixas entre os norte-americanos somava uma média de cerca de uma por dia nos últimos seis meses, mas essa cifra dobrou em abril.

(Reportagem adicional de Wisam Mohammed)

UOL

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Casa Branca sugere que Bush autorizará interrupção da retirada de tropas do Iraque

09/04/2008 - 11h35

WASHINGTON, 9 Abr 2008 (AFP) - A Casa Branca deu a entender nesta quarta-feira que o presidente George W. Bush atenderá as recomendações do comandante norte-americano no Iraque e anunciará na quinta-feira uma interrupção na redução de tropas nesse país desde julho.

"Ouviram o presidente dizer durante anos que ele é o tipo de comandante-em-chefe que ouve seus comandantes no campo de batalha e os especialistas que podes fornecer-lhe os melhores conselhos", disse à imprensa a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino.

Tendo em vista "o costume do presidente de ouvir seus comandantes em combate, não seria do seu feitio se não os ouvisse", acrescentou.

O general David Petraeus, militar de mais alto escalãoo no Iraque, recomendou na terça-feira a interrupção de pelo menos um mês e meio, a partir de julho, da retirada das tropas norte-americanas do Iraque.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Soldados no Iraque: Obama quer o suficiente para proteger embaixada

31/03/2008 - 18h34

MANHEIM, EUA, 31 Mar 2008 (AFP) - O pré-candidato democrata Barack Obama pretende, se for eleito presidente dos EUA, manter no Iraque um número de soldados suficiente apenas para proteger a embaixada americana em Bagdá.

"Teremos soldados para proteger nossa embaixada, como temos em todo lugar. Temos na França. Temos na Grã-Bretanha. Temos pessoal militar para proteger nossos diplomatas", declarou, em entrevista coletiva em Manheim, na Pensilvânia (leste).

Se chegar à Casa Branca, Obama pretende retirar as tropas de combate americanas no prazo de 16 meses, após assumir o cargo.

Os soldados que Obama quer manter para lutar contra a rede Al-Qaeda podem permanecer no Iraque, "ou em alguma outra parte" na região, completou, destacando que "é muito diferente do que dizer que teremos uma ocupação permanente do Iraque".

Ele criticou o republicano John McCain que, segundo ele, quer deixar soldados americanos no Iraque por 100 anos.

Embora um jornalista tenha lembrado que McCain não falou sobre manter as tropas de combate por um século no Iraque, e sim que pensava na presença militar americana em longo prazo, como a que existe na Alemanha, ou no Japão, Obama insistiu em suas acusações. "Acho que não fui nem um pouco injusto", em relação às propostas de McCain, frisou.

"O problema que nós temos com McCain e George W. Bush é que não conhecemos sua definição de vitória. Nunca houve. É por isso que (a guerra no Iraque) constitui um profundo erro estratégico", acrescentou Obama.

O democrata lembrou ainda que McCain considera uma retirada do efetivo americano estacionado no Iraque como "uma rendição".

"Isso implica que devemos permanecer no Iraque, tanto tempo quando ele achar que seja necessário", criticou Obama.


UOL

domingo, 23 de março de 2008

Assessor de Segurança Nacional do Iraque diz que guerra vale a pena

23/03/2008 - 20h08

da France Presse, em Washington

O assessor de Segurança Nacional iraquiana, Mouaffak al Rubaie declarou neste domingo que a Guerra no Iraque "vale a pena", apesar de seu custo elevado em vida humanas, tanto americanas como iraquianas.

"O terrorismo internacional golpeia em todas as partes e eles elegeram o Iraque como campo de batalha, pelo que devemos enfrentá-los", disse al Rubaie à rede de televisão norte-americana CNN.

"Se não nos impormos, se não triunfarmos na guerra, estaremos condenados para sempre", acrescentou num discurso no qual apresentava condolências aos Estados Unidos pelo "dinheiro investido e o sangue derramado" no Iraque.

Desde 20 de março de 2003, o total de perdas humanas da coalizão liderada pelos Estados Unidos se eleva a 4.298, com 3.991 vítimas americanas, 175 britânicas e 133 membros de outros contingentes, segundo estimativa da agência de notícias France Presse.

Neste domingo mesmo, a violência deixou pelo menos 54 mortos ao longo do Iraque, segundo números atualizados, dos quais 18 eram civis que morreram em Bagdá: a chamada "zona verde" onde fica a embaixada dos Estados Unidos foi alvo de quatro lançamentos de obuses.

Segundo al Rubaie, no entanto, "os iraquianos verteram três vezes mais sangue que os americanos em relação ao número de mortes" e "quanto aos gastos". "O que queremos dizer é que os americanos não estão brigando sozinhos. Estamos com eles, e assumindo a liderança".

Número de soldados americanos mortos no Iraque beira os quatro mil

23/03/2008 - 19h17

Washington, 23 mar (EFE).- O número de soldados americanos mortos no Iraque se aproximou hoje dos quatro mil, poucos dias após se completarem cinco anos do início da guerra dos Estados Unidos nesse país, enquanto o número de feridos está perto de atingir os 30 mil.

O Pentágono, que divulga oficialmente as baixas após ter informado as famílias dos mortos ou feridos, revelou hoje que 3.991 soldados no Iraque morreram e que 29.451 foram feridos.

"Globalsecurity.com", uma página na internet que trata de assuntos militares e que conta as baixas de acordo com os relatórios diários de incidentes, divulga hoje um saldo de 3.988 soldados mortos e 29.395 feridos.

Os EUA invadiram o Iraque no dia 20 de março de 2003, e atualmente há nesse país cerca de 160 mil soldados, em sua grande maioria do Exército e da Infantaria da Marinha.

A rede "CNN" de televisão divulgou hoje 3.990 soldados americanos mortos no conflito no Iraque, enquanto os grupos I-Casualties e Anti-War, opostos à guerra, contabilizaram 3.996 falecidos.

UOL

quarta-feira, 19 de março de 2008

Hillary, Obama e McCain deixam claras suas posições sobre Iraque

19/03/2008 - 20h12

Washington, 19 mar (EFE) - Os pré-candidatos democratas Hillary Clinton e Barack Obama aproveitaram a véspera do 5º aniversário do início da Guerra do Iraque para insistir em suas promessas de retirar as tropas se vencerem as eleições, enquanto o candidato republicano, John McCain, apostou em ficar no país até conseguir a vitória.

O Iraque foi invadido por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos na madrugada de 20 de março de 2003 (hora local, noite de 19 de março no Brasil).

A comemoração do quinto aniversário do início da disputa centrou hoje o cenário político nos Estados Unidos, onde o presidente americano, George W. Bush, fez um discurso defendendo a invasão do Iraque.

Em discurso no Pentágono, Bush disse que é indiscutível o fato de que "esta guerra teve um alto custo, em vidas e em dinheiro" "Mas isso (a invasão) foi necessário quando foi levado em conta o custo que a vitória dos inimigos dos EUA no Iraque teria", afirmou.

Na mesma linha, o candidato republicano, que visitou o Iraque esta semana, disse em comunicado que os "Estados Unidos e nossos aliados estão à beira de conseguir uma vitória radical contra o islamismo islâmico".

"O que obtivemos em matéria de segurança no último ano foi enorme e inegável. Os americanos deveriam estar orgulhosos de que abriram o caminho à derrocada de um ditador perverso e à possibilidade de um Iraque livre e estável".

Do lado democrata, as coisas não são vistas da mesma forma, já que os aspirantes à Casa Branca se mostram contrários a prolongar um conflito que teria causado a morte de quase quatro mil soldados americanos.

O senador Barack Obama criticou tanto Hillary, por ter votado a favor do início da guerra, em 2002, e McCain, o qual criticou por ter confundido os grupos extremistas.

"Justo ontem (terça-feira), vimos como McCain confundia os sunitas com os xiitas, e o Irã com a Al Qaeda. Será por isso que votou a favor de invadir um país que não tinha laços com a Al Qaeda?", questionou hoje Obama, que prometeu se retirar do Iraque e recuperar as alianças internacionais perdidas se for eleito.

Já a senadora Hillary Clinton insistiu em sua promessa de iniciar a retirada das tropas dois meses depois de chegar à Casa Branca, de modo que sejam os próprios iraquianos os responsáveis por traçar o rumo do país.

"Não podemos ganhar sua guerra civil. Não há uma solução militar (ao problema)", disse.

O líder democrata no Senado, o senador Harry Reid, lamentou hoje que Bush tenha defendido, em seu discurso desta quarta-feira, o conflito no Iraque, em vez de apresentar um plano de reconciliação ou de falar sobre como cortar os US$ 12 bilhões que o confronto consome todos os meses.