Ataques múltiplos reivindicados pelo movimento fundamentalista Talibã deixaram ao menos 6 mortos e 20 feridos em duas regiões de Cabul, capital do Afeganistão, nesta terça-feira (13), segundo fontes do governo.
Os mortos são quatro militares e dois civis. Os relatos são contraditórios, e pode haver mais vítimas.
As ações começaram de manhã, no distrito de Wazir Akbar Kha, a região das embaixadas, no centro da cidade. A Embaixada dos Estados Unidos e o QG da Otan estão entre os alvos.
O ataque foi feito por ao menos cinco militantes armados, segundo o Ministério da Saúde.
Autoridades da embaixada dos EUA afirmaram que o pessoal diplomático não se feriu.
Os combatentes talibãs tomaram controle e assumiram posição em um edifício em construção perto de uma base do Exército. A partir dali, eles lançaram os ataques.
O Talibã disse que o grupo estava armado com granadas propulsionadas por foguetes, coletes-suicida e rifles.
"Executamos um grande ataque suicida contra os serviços de inteligência estrangeiros e afegãos", escreveu Zabiullah Mujahid, porta-voz dos talibãs, em um SMS enviado à agência France Presse pouco depois das primeiras explosões.
Um foguete atingiu um ônibus escolar, mas aparentemente o veículo estava vazio no momento do impacto.
As forças da Otan reagiam aos ataques, e os combates continuavam no início da noite desta terça
Região oeste
Na região oeste, um suicida matou um policial e feriu outros dois antes de se explodir. Outro homem-bomba feriu dois civis, perto da escola de ensino médio Habibia, na mesma região, segundo o Ministério do Interior.
O Talibã lidera uma sangrenta insurgência no Afeganistão, invadido após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. O movimento é aliado da rede terrorista da al-Qaeda, autora assumida dos atentados.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) lidera uma coalizão de cerca de 140 mil soldados estrangeiros no país.
A incursão foi o segundo grande ataque do Talibã na cidade em menos de um mês, depois que homens-bomba atingiram a sede do Conselho Britânico em meados de agosto, matando nove.
Transição
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que os ataques desta terça são uma tentativa de "minar" os planos de entregar às forças afegãs a responsabilidade sobre a segurança no país. Mas ele afirmou acreditar que a tentativa não será bem sucedida.
"Estamos acompanhando os acontecimentos de perto. Temos confiança nas habilidade de as autoridades afegãs lidarem com a situação", disse em Bruxelas.
"Estamos testemunhando que o Talibã tenta testar a transição, mas eles não podem pará-la. A transição está no caminho certo e vai continuar", completou.
Os mortos são quatro militares e dois civis. Os relatos são contraditórios, e pode haver mais vítimas.
As ações começaram de manhã, no distrito de Wazir Akbar Kha, a região das embaixadas, no centro da cidade. A Embaixada dos Estados Unidos e o QG da Otan estão entre os alvos.
O ataque foi feito por ao menos cinco militantes armados, segundo o Ministério da Saúde.
Autoridades da embaixada dos EUA afirmaram que o pessoal diplomático não se feriu.
Os combatentes talibãs tomaram controle e assumiram posição em um edifício em construção perto de uma base do Exército. A partir dali, eles lançaram os ataques.
O Talibã disse que o grupo estava armado com granadas propulsionadas por foguetes, coletes-suicida e rifles.
"Executamos um grande ataque suicida contra os serviços de inteligência estrangeiros e afegãos", escreveu Zabiullah Mujahid, porta-voz dos talibãs, em um SMS enviado à agência France Presse pouco depois das primeiras explosões.
Um foguete atingiu um ônibus escolar, mas aparentemente o veículo estava vazio no momento do impacto.
As forças da Otan reagiam aos ataques, e os combates continuavam no início da noite desta terça
Região oeste
Na região oeste, um suicida matou um policial e feriu outros dois antes de se explodir. Outro homem-bomba feriu dois civis, perto da escola de ensino médio Habibia, na mesma região, segundo o Ministério do Interior.
O Talibã lidera uma sangrenta insurgência no Afeganistão, invadido após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. O movimento é aliado da rede terrorista da al-Qaeda, autora assumida dos atentados.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) lidera uma coalizão de cerca de 140 mil soldados estrangeiros no país.
A incursão foi o segundo grande ataque do Talibã na cidade em menos de um mês, depois que homens-bomba atingiram a sede do Conselho Britânico em meados de agosto, matando nove.
Transição
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que os ataques desta terça são uma tentativa de "minar" os planos de entregar às forças afegãs a responsabilidade sobre a segurança no país. Mas ele afirmou acreditar que a tentativa não será bem sucedida.
"Estamos acompanhando os acontecimentos de perto. Temos confiança nas habilidade de as autoridades afegãs lidarem com a situação", disse em Bruxelas.
"Estamos testemunhando que o Talibã tenta testar a transição, mas eles não podem pará-la. A transição está no caminho certo e vai continuar", completou.
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